FILIPE FAÍSCA

Filipe Faísca (Moçambique, 1964) vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Design de Moda pelo IADE, em 1989. Em 1991, integrou a Official Selection for Mediterranean Europes Young Creative Biennale, em Valência, e apresentou a sua primeira coleção na ModaLisboa.

 No ano seguinte inaugurou o atelier de moda Filipe Faísca e em 1993 trabalhou como assistente de Ana Salazar. Desde então, e a par do desenvolvimento de coleções de atelier, tem vindo a dedicar-se à criação de guarda-roupas para teatro, ópera, ballet e cinema, assim como de fardas para vários hotéis, restaurantes (Bica do Sapato, entre outros) e discotecas (Lux, entre outras).

 Depois de um interregno de 14 anos, Filipe Faísca regressou à passerelle da ModaLisboa em outubro de 2006, onde passou a apresentar as suas coleções.

 Em 2007, foi distinguido com o Globo de Ouro de melhor designer de moda português. Em 2011, desenvolveu uma parceria com a marca de lingerie Triumph, que se prolongou até fevereiro de 2014. Neste ano, iniciou a expansão da sua marca, com novos pontos de venda em parceria com lojas online e físicas. Em 2015, foi, mais uma vez, distinguido com o Globo de Ouro de Melhor Designer de Moda Português, e associou-se à Fundação Rui Osório de Castro para dar vida à coleção “Darling” com estampagens de desenhos da autoria de crianças apoiadas pelo IPO.

Em 2016, completou 25 anos de carreira e iniciou uma colaboração com a Montblanc e a Wolford.

 A marca Filipe Faísca é sinónimo de mulher. Com uma abordagem espiritual, o criador pretende criar uma relação de unicidade com a figura feminina. É num exercício de curadoria exímio que se dedica a concretizar um guarda-roupa único e personalizado para a mulher atual. 

A justaposição de vários conceitos que se completam em harmonia é a premissa que carrega o seu trabalho. Sem nunca esquecer a elegância, Filipe Faísca prima pela escolha das suas matérias-primas e das cores que utiliza.

Mas a feminilidade anda de mãos dadas com a atualidade. As suas peças são o mote para uma reflexão profunda: a sua interpretação da vida moderna dá origem a mostras teatrais que servem de alerta e de consciencialização para os problemas da sociedade.

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